Sinopse
Filosofia e arte experimentaram, na aurora do romantismo, proximidade inédita na história do pensamento ocidental. Era a virada alemã do século XVIII para o XIX, “a época de Goethe e Schiller”. Sob a contestação da hegemonia do Iluminismo e do classicismo, alguns jovens pensadores — como os irmãos Schlegel, Novalis e, a seu modo, Hölderlin — sugeriam, já àquela altura, um caminho diferente para a modernidade que nascia. Buscavam unir pensamento e inventividade, reflexão e criação – filosofia e arte. Nesse sentido, não fizeram só uma filosofia da arte, mas praticaram também uma arte do filosofar, em textos que pensam poeticamente. Os românticos acreditavam que a arte podia dar à filosofia caminhos para ela ir às questões essenciais. Estio do tempo apresenta essa relação amorosa entre arte e filosofia experimentada pelos primeiros românticos alemães, tendo em vista a sua participação fundadora na estética moderna. O autor apresenta de forma leve e precisa as ideias dos principais expoentes do romantismo, e evidencia como ele permanece atual.
Livraria da Travessa e Zahar convidam para o lançamento de Pedro Duarte, Estio do Tempo: Romantismo e Estética Moderna, com a presença de Eduardo Jardim, professor de Filosofia da PUC-Rio, em um bate-papo com o autor.
29 de junho de 2011
Quarta, às 19 horas, na Livraria da Travessa, shopping Leblon, Rio de Janeiro.
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