“Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 1712. Perdendo a mãe no momento do parto, recebeu uma educação bastante desordenada. Em 1728 deixou Genebra, e logo encontrou refugio em Les Charmettes, nas proximidades de Chambery, junto de Madame de Warens que foi para ele mae, amiga e amante. Em 1741 estabeleceu-se em Paris, onde estreitou amizade com Diderot e os enciclopedistas. Em 1750 publicou o Discurso sobre as ciências e sobre as artes, em 1755 o Discurso sobre a desigualdade, que Ihe valeu um imprevisto e inesperado sucesso.
Em 1758 rompeu com os enciclopedistas por causa de uma divergência substancial de avaliação a respeito da sociedade do tempo. Retirando-se em Montmorency, viveu um período intenso e fecundo: em 1761 publicou a Nova Heloisa, em 1762 O contrato social e Emilio, mas as ultimas duas obras foram condenadas pelas autoridades civis e eclesiásticas de Paris e de Genebra. Amargurado, rejeitou seus direitos de cidadão genebrino e se transferiu para Mitiers-Travers, no territorio de Neuchitel. Em 1766 aceitou o convite de Hume para ir a Inglaterra, mas as relações com o filosofo inglês foram breves e difíceis. Voltando para a França e estabelecendo-se novamente em Paris, completou as Confissões e o Ensaio sobre a origem das línguas. Morreu em 1778.
Em 1758 rompeu com os enciclopedistas por causa de uma divergência substancial de avaliação a respeito da sociedade do tempo. Retirando-se em Montmorency, viveu um período intenso e fecundo: em 1761 publicou a Nova Heloisa, em 1762 O contrato social e Emilio, mas as ultimas duas obras foram condenadas pelas autoridades civis e eclesiásticas de Paris e de Genebra. Amargurado, rejeitou seus direitos de cidadão genebrino e se transferiu para Mitiers-Travers, no territorio de Neuchitel. Em 1766 aceitou o convite de Hume para ir a Inglaterra, mas as relações com o filosofo inglês foram breves e difíceis. Voltando para a França e estabelecendo-se novamente em Paris, completou as Confissões e o Ensaio sobre a origem das línguas. Morreu em 1778.
Rousseau aparece como uma figura complexa e controvertida, objeto de diversas interpretações também opostas entre si, que convém apenas por considera-lo o primeiro grande teórico da pedagogia moderna. É certo, em todo caso, que Rousseau reúne com seus escritos a veia profunda do iluminismo e lança as raízes do romantismo, exprime traços inovadores e a reações conservadoras, o desejo e ao mesmo tempo o temor de uma revolução radical, a nostalgia da vida primitiva e o medo de que, por meio de lutas insensatas, se possa cair novamente naquela barbárie.”
REALE, Giovanni. História da filosofia: de Spinoza a Kant, v. 4. Dario Antiseri. - São Paulo: Paulus. 2005.
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