Gravado no Centro Universitário Maria Antonia - USP, o curso livre com o prof. Franklin Leopoldo e Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, apresenta as ambiguidades da modernidade de acordo com algumas de suas principais representações filosóficas, em autores como Kant, Hegel e Marx. Em paralelo, uma análise da posição de Baudelaire como participante de uma experiência histórica determinada e como observador lúcido de seu tempo, estendendo-se do fascínio à crítica implacável, com o exame de seus poemas e outros textos, além de seu interesse pela obra de escritores e artistas como Edgar Allan Poe, Constantin Guy e Manet.
Programas:
Iluminismo e a expectativa kantiana de emancipação
Nessa primeira aula, o professor Franklin se refere ao famoso artigo "Resposta à pergunta: o que é o Iluminismo?", publicado em 1783 a pedido de um jornal alemão, e o contrapõe com os comentários feitos pelo filósofo Michel Foucault.
Hegel e a razão dialética como justificação do drama histórico
A modernidade pensada pela obra do filósofo Friedrich Hegel é o tema desta segunda aula, onde o professor confronta o pensamento de Hegel com o de alguns autores, como Charles Baudelaire e Jean-Paul Sartre.
Progresso e alienação: história e práxis em Marx
Na terceira aula, o professor utiliza o livro "Tudo que é Sólido Desmancha no Ar", do filósofo americano Marshall Berman, para falar sobre a importância da noção de progresso na análise que Marx faz da Burguesia e seu papel na modernidade.
(7 e 8) Vídeo OnLine
As ambiguidades da experiência moderna
A partir da visão helegiana de modernidade , o professor discute a como é possível pensar a arte e a poesia num mundo sem ideal. Neste cenário, a pergunta que parece se impor é: Como pensar a arte depois de Hegel?
Poética da decepção: lírica e crítica em Baudelaire
A crise da modernidade se reflete na poesia: "o poeta vive a crise e a diferença". Nesta aula, o professor fala sobre a relação entre lírica e crítica em Baudelaire e utiliza também o pensamento do professor João Alexandre Barbosa para falar sobre a crise de representação vivida pelo artista moderno.
A crise da modernidade se reflete na poesia: "o poeta vive a crise e a diferença". Nesta aula, o professor fala sobre a relação entre lírica e crítica em Baudelaire e utiliza também o pensamento do professor João Alexandre Barbosa para falar sobre a crise de representação vivida pelo artista moderno.
O poeta e os paradoxos da encarnação subjetiva da história
Tendo em vista a própria definição que o Baudelaire dá para a arte - metade contingente, metade absoluta - a aula que aborda o tema "O Poeta e os Paradoxos da Encarnação Subjetiva da História" tenta esclarecer como o poeta, que é então um indivíduo singular dentro dessa perspectiva, se posiciona diante da realidade. A pergunta que se coloca, e que o professor busca responder: é possível na modernidade, nas condições da modernidade, encontrar-se como singular?
Tendo em vista a própria definição que o Baudelaire dá para a arte - metade contingente, metade absoluta - a aula que aborda o tema "O Poeta e os Paradoxos da Encarnação Subjetiva da História" tenta esclarecer como o poeta, que é então um indivíduo singular dentro dessa perspectiva, se posiciona diante da realidade. A pergunta que se coloca, e que o professor busca responder: é possível na modernidade, nas condições da modernidade, encontrar-se como singular?
Baudelaire diante da modernidade: uma "transvaloração" poética?
De que forma é possível falar de heroísmo da modernidade? Na última aula do curso de Filosofia e Intuição Poética, o professor Franklin Leopoldo e Silva fala sobre a atribuição do significado de valor da modernidade por via da poética de Baudelaire.
O professor utiliza, entre outras referências, trechos de textos dos filósofos Walter Benjamin e Michel Foucault que discutem a obra de Baudelaire.
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